Neofobia alimentar infantil: o que é e como lidar


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Neofobia alimentar infantil: o que é e como lidar

Já ouviu falar em neofobia alimentar infantil?
Então, acompanhe o conteúdo que preparamos e entenda sobre o que estamos falando.

Quando o assunto é alimentação infantil, muitos pais se veem diante de um dilema, já que geralmente as crianças não querem comer diversos alimentos, principalmente os saudáveis.

Mas fique atento e não confunda ser seletivo com neofobia. Essa confusão é comum, já que ambos são transtornos alimentares nos quais há a recusa de alimentos pelos pequenos.

Por isso, a princípio, é importante compreender a distinção entre ser seletivo e a neofobia. A seletividade é a recusa pontual em consumir alguns alimentos de um mesmo grupo, enquanto a neofobia está relacionada ao medo; é literalmente o medo de novos alimentos.

Em outras palavras, na neofobia a criança não experimenta nada novo, não consome quase nenhum alimento, além de ter medo da hora da refeição, tendo reações como não querer permanecer à mesa e ter até ânsia. Esse medo impede, inclusive, que ela toque o alimento, sinta o sabor e o cheiro. Ou seja, ela tem pavor de ter qualquer contato com a comida.

O que causa a neofobia alimentar na criança?

Muitos fatores podem desencadear neofobia alimentar infantil. Elencamos os principais. São eles:

A formação dos hábitos alimentares tem início na infância e a família tem grande influência nessa fase. Importante também entender que a neofobia alimentar não é frescura da criança, mas sim uma condição grave, que a expõe a diversos riscos e que exige cuidados.

Riscos da neofobia alimentar infantil e tratamento

A neofobia alimentar limita o consumo variado de alimentos, consequentemente, afeta diretamente a saúde dos pequenos, pois o organismo não recebe os nutrientes necessários.

Essa carência nutricional pode resultar em diversos problemas, entre eles:

Agora, você deve estar se perguntando se existe tratamento para a neofobia alimentar. E, felizmente, a resposta é sim!

Primeiro, ao notar esses comportamentos na criança, procure ajuda profissional. O diagnóstico é muito importante para a determinação de um tratamento adequado, que geralmente contará com acompanhamento multiprofissional.

Mas além da ajuda profissional, o tratamento também envolve a participação da família. Aliás, a atuação da família é fundamental, pois é ela que deve:

Ademais, o momento exige incentivo, persistência e paciência. Com o tratamento adequado, aos poucos, a criança vai desenvolver confiança e superar a neofobia.